Os povos indígenas tem o costume de dar a cada integrante da tribo um nome de alma que é ligado a aspectos, elementos, acontecimentos ou coisas da natureza. A escolha deste nome é sagrada. Na concepção guarani, por exemplo, o que determina o nome é o lugar de onde vem a alma da criança, não sendo jamais uma decisão arbitrária dos pais. Geralmente a alma do filho aparece em um sonho para os pais e sussurra seu nome. Mas a confirmação final é sempre do rezador da t ribo, pois, somente ele, o nhanderu’i, pode referendar ou não o nome da alma. Geralmente, os nomes de alma remontam uma profunda religiosidade, relacionando-se quase sempre a ideia de luz, desde o brilho ao troar do relâmpago, que são elementos fundamentais na mística guarani. Alguns nomes usuais entre os homens são: Avapoty (ava = homem / poty = flor), Avajupiá (jupiá = subir), Kuruayju (kuruay = sol), Wera’i (pequeno brilho), karai Katu (luz verdadeira) e Karai Mirim (karai = dono/senhor / mirim = pequeno). Entre a...
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